O saldo de empregados formais do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo segue negativo, embora tenha registrado em março uma discreta recuperação (-486 empregados, ante os -1.939 em fevereiro). Foram 47.731 admissões e 48.217 desligamentos, o que totaliza 1.011.418 empregados formais. No primeiro trimestre de 2015, o comércio varejista registrou 129.076 admissões contra 146.364 desligamentos, um saldo negativo de 17.288, o que indica uma tendência de arrefecimento do número de contratações em relação ao mesmo período de anos anteriores. Trata-se do pior saldo para o trimestre desde 2008, quando a pesquisa começou a ser elaborada.
Os são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%); lojas de móveis e decorações (-0,7%); autopeças e acessórios (-0,6%); concessionárias de veículos (-0,6%); e materiais de construção (-0,2%) foram as atividades analisadas que apresentaram as maiores reduções do número de empregados em relação a fevereiro. No comparativo com março do ano anterior, o segmento de concessionárias de veículo, mais uma vez, registrou o pior desempenho, com redução de 6,8%. As únicas atividades com crescimento no montante de empregados foram as de supermercados (4,5%) e de farmácias e perfumarias (3,5%).
Admissões e desligamentos
Em relação ao número de admissões no comércio varejista, março apresentou 47.731 funcionários contratados, 10,7% maior que as 43.119 admissões formais em fevereiro. No resultado interanual, o aumento foi de 2,4% (46.621 contratações).
Das dez atividades apuradas, somente cinco apresentaram crescimento na comparação com março de 2014: lojas de departamentos (53,1%); supermercados (10,8%); farmácias e perfumarias (8,2%); eletrodomésticos e eletrônicos (2,4%); e vestuário, tecidos e calçados (1,3%).
O número de funcionários desligados do comércio em março foi 48.217 contra 49.770 em março de 2014, uma queda de 3,1%.