Entrou em operação na terça-feira, 3/11, de forma limitada, o PIX, novo meio de pagamentos criado pelo Banco Central (BC).
A primeira etapa, restrita por volume de transações e horários de funcionamento, vai até o próximo dia 15. A partir de 16 de novembro o sistema de pagamentos passa a funcionar de forma total e de maneira ininterrupta.
Com o PIX será possível realizar compras e pagar aos lojistas imediatamente pelo celular, via aplicativo da instituição bancária do consumidor, sem precisar de dinheiro, cartão de crédito ou boleto.
O PIX também permite a transferência de dinheiro de maneira instantânea. Ele deve ser uma alternativa ao DOC e à TED por ser gratuito e estar disponível a qualquer hora, sete dias por semana. A quantia cai instantaneamente e não há cobrança de tarifas de pagadores ou recebedores pelas transações.
Custo do PIX
Para o uso mais corriqueiro, envolvendo as transferências entre pessoas físicas e os pagamentos de pessoas físicas para empresas, o PIX será totalmente gratuito.
Para microempreendedores individuais (MEIs), compras e transferências também serão gratuitas.
As transações entre empresas e as empresas que recebem pagamento de venda de produto ou de serviço prestado ou ao usar canal presencial ou de telefonia para realizar um PIX poderão ser tarifadas.
Como aderir ao PIX?
Para aderir, a primeira coisa a ser feita é criar a chave PIX, usando os canais de atendimento do banco ou instituição financeira em que você tem conta. Ao todo, segundo o BC, mais de 600 instituições estão autorizadas a fazer o cadastro.
Para criar a chave PIX , basta usar uma das quatro formas de identificação disponíveis: CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou ainda a chave aleatória (endereço virtual de pagamento, o EVP).
Como cadastrar a chave PIX?
O registro da chave deve ser feito em um dos canais de acesso (aplicativo ou site) da instituição onde o cliente tem conta. Para isso, é preciso confirmar a posse da chave e vincular à conta do PIX, ou seja, se identificar e comprovar que aquele e-mail, por exemplo, é de fato seu.
Em cadastros com o telefone celular como chave, o usuário recebe um código por SMS. Ele deve ser inserido no aplicativo da instituição financeira para que a identificação seja confirmada.
Com informações do IG, Folha de S. Paulo e G1