Do site da Facesp
Após o pedido feito pela rede de Associações Comerciais, o Ministério da Economia e o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) deverão prorrogar o prazo de adesão e de regularização do Simples Nacional. A informação foi repassada pelo vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e deputado federal, Marco Bertaiolli, após participar de uma reunião com integrantes da equipe econômica, na terça-feira, 11/01.
Uma portaria do CGSN será editada nos próximos dias. Ela vai autorizar a prorrogação até 31 de março. O prazo se encerraria em 31 de janeiro.
A extensão atende a uma demanda da Facesp e das Associações Comerciais e tem como objetivo evitar a exclusão das empresas endividadas do Simples. Empresas com dívidas não negociadas são excluídas do regime especial de tributação e podem, com isso, acabar fechando as portas.
PROGRAMA DE PARCELAMENTO
Após o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Refis do Simples, aprovado no fim do ano passado pelo Congresso, o governo anunciou um programa de parcelamento de dívidas, que inclui os MEIs (microempreendedores individuais).
Bertaiolli, que foi relator do projeto do Refis do Simples na Câmara e também é coordenador da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, avaliou a iniciativa como “boa”, porém, “insuficiente”. Em razão disso, ele continuará trabalhando para a derrubada do veto.
Um abaixo-assinado de apoio a derrubada do veto foi criado com apoio da Facesp. Ele pode ser assinado aqui: bit.ly/abaixo-assinado-derrubada-veto-refis
REFIS É A MELHOR SOLUÇÃO
“As medidas anunciadas pelo governo são importantes, mas tem objetivos e públicos diferentes. Nada comparado ao Refis, uma vez que o programa lançado pelo governo não é universal e trata cada contribuinte de forma individualizada. Continuamos trabalhando pelo Refis e pela derrubada do veto. Em resumo, o programa de parcelamento anunciado e o Refis não se excluem, mas, sim, se complementam”, avaliou o vice-presidente da Facesp.
Bertaiolli informou que no programa anunciado pelo governo, os descontos nos juros, na multa e nos encargos e o prazo para o pagamento dos débitos são feitos de forma individualizada. A proposta de renegociar os débitos parte do governo, que oferece condições exclusivas.
Já no Refis, a iniciativa de aderir ou não cabe ao empreendedor, que pode se beneficiar das regras universais, já previamente definidas no projeto aprovado em dezembro.
“Com a prorrogação do prazo de adesão do Simples, teremos tempo para que o Congresso Nacional derrube o veto do Refis e as pequenas empresas possam aderir ao Refis e, desta forma, tenham uma oportunidade de continuar funcionando, gerando e mantendo empregos”, finalizou Bertaiolli.
Assine e compartilhe o abaixo-assinado para derrubada do veto do Refis: bit.ly/abaixo-assinado-derrubada-veto-refis